mestre Corró

Sobre Antonio Corró
Sobre Antonio Corró, não ha´muito o que falar.A falta de documentos não me permite contarMas o pouco que tenho, quero compartilharNo recôncavo baiano, um povo que sofriaNos grandes canaviais, a dor e a covardiaE em maio ao sofrimento, um capoeira nascia.Foi escravo na Bahia, capoeira mandingueiro.No Cais Dourado, ele foi carroceiro.Mestre Antonio CorróUm Bamba verdadeiroObra literária registrada por AbreuOBRA LITERÁRIAOs nomes do passado, Noronha não esqueceu.Mestre Corró foi um, que na memória viveu.Pouco achei sobre Corró, revirando seu passado.Mas quem procura acha, assim diz i fitado(O DITADO)Através de um amigo, fiquei bem informado.Mestre Polaco, um amigo do coração.Discípulo de Paraná, me falou com atenção.Sobre a vida de Corró, me deu uma informação.Mil novecentos e trinta e dois, aos dez anos de idadeParaná lje conheceu, pelas ruas da cidade.Tornou se seu discípulo, com muita lealdade.Tinha sessenta e dois anos, o velho em questão.Quando ensinou Paraná, jogar capoeira no chão.No Alto das Pombas, no bairro da Federação.Sessenta e dois a idade, Paraná disse então.Trinta e dois anos, do fato em questão.Mil oitocentos e setenta, o nascimento do ancião.Isso é tudo o que tenho, nada mais sei contar.Mas prometo um dia, sobre o mesmo falar.Porém com mais fontes, e mais dúvidas tirar.
Autor: Antonio Luiz S. Campos (Boa Alma)

© 2020 CAPOEDUCARTE - CPMQ Todas as movimentações são reservadas.
Desenvolvido por Webnode
Crie seu site grátis! Este site foi criado com Webnode. Crie um grátis para você também! Comece agora